"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Tempo

Imagine se a cada dia você tivesse em sua conta $86,400 não acumuláveis, para gastar com o que quisesse, você jogaria fora? Ajudaria outras pessoas? Faria algo por você mesmo? Ou, simplesmente, deixaria pra lá?
Na verdade, somos agraciados todos os dias com esse valor em tempo. Todos os dias temos esse saldo em segundos... mas o que temos feito com ele?
Meu tempo deveria ser algo extremamente precioso, mas às vezes sinto como se estivesse sendo totalmente desleixada com ele. Disperdiçando-o com o que não vale à pena, quando deveria estar lutando por algo que me fará mais feliz.
E a vida corre. O tempo é implacável.
Dez anos passaram como se fossem meses. Eu vejo as mudanças mas parece que meu interior não consegue acompanhar com a mesma rapidez dos acontecimentos.
Meu rosto mudou, meu corpo também, mas minha mente não. Parece que não há como desprendê-la da pessoa que eu era ontem... e que, ainda assim, não é a mesma de hoje.
O que eu tenho feito com o meu tempo?
Será que minhas atitudes de hoje me trarão alegrias amanhã?
Será que estou investindo no que realmente importa?
O que mais preocupa e dói é que, se a minha consciência não acusar e se Deus não me mostrar, só o tempo irá dizer! [e aí será tarde demais para mudar!]

Dica de Hoje: Sex and the City - O Filme
Porque ainda que os amores não sejam verdadeiro, as amizades precisam ser!
E ainda que os amores sejam passageiros, as verdadeiras amizades são eternas!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ah, a adolescência!

É muito mais do que a transição entre infância e idade adulta
É o melhor e o pior período das nossas vidas!
Tudo acontece com uma intensidade 10 vezes maior: os amores, os atritos, as alegrias, as tristezas
É o adeus definitivo à inocência
O olá obrigatório às responsabilidades
Provavelmente, a fase mais impactante da nossa vida!

E em homenagem a essa etapa tão importante, aqui vai a minha lista dos filmes adolescentes mais marcantes:
Filmes adolescentes podem ser cheios de clichês, extremamente melosos, super maliciosos ou repletos de um besteirol sem fim... mas nós amamos! [Guilty Pleasure!!!]

10º Namorada de Aluguel
Clássico dos anos 80 [1987 - para ser exata], com um Patrick Dempsey magrelo, há anos luz de ser chamado de Dr. McDreamy, fazendo o nerd tímido e trabalhador que paga 1000 dólares pra garota de seus sonhos (que convenientemente necessita desesperadamente do dinheiro) pra fingir que é sua namorada, e assim se torna um dos caras mais populares do colégio.

9º American Pie
Um dos filmes teen mais comentados de todos os tempos foi lançado em 1999. É daquelas comédias super engraçadas e exageradas, que mostra as situações mais embaraçosas que um adolescente deve passar na vida. Rendeu continuações (o meu favorito é o segundo), com os personagens passando pela faculdade e até pelo casamento.
8º Grease
“Tell me more, tell me more!” Não poderíamos deixar este clássico de fora. Grease, musical de 1978, na verdade se passa nos anos 60 e conta a história de amor entre o rebelde Danny, interpretado por John Travolta e Sandy, a mocinha mais certinha de todas, vivida pela atriz Olivia Newton-John. Em um primeiro momento, pode parecer muito “doce” para um filme adolescente, mas o filme apresenta histórias que contém gravidez precoce e até um astro da TV que coloca aspirina na bebida das meninas. Depois de Grease o ensino médio nunca mais foi o mesmo.

7º As Patricinhas de Beverly Hills
E o mundo foi reintroduzido às meias 3/4 [inclusive eu, que estava saindo da infância]. Que atire a 1ª pedra a garota que não sonhou em ter o cartão de crédito de Cher. Baseado no romance Emma de Jane Austen, esse filme divertido e inteligente de 1995, transformou Alicia Silverstone em um ícone da Pop Culture.

6º Curtindo a Vida Adoidado
Quem não gostaria de ser Ferris Bueller no último ano do colégio? Quem não gostaria que a escola fosse um lugar mágico onde você pudesse acordar, dizer que está doente, e ainda encontrar uma mensagem de “fique bom logo!” pintada numa torre enquanto você cruzava Chicago numa Ferrari vermelha? Um salve à Matthew Broderick: depois de Ferris, de 1986, a adolescência nunca foi tão divertida.

5º Juno
Essa comédia original, leve e gostosa de ser assistida de 2007, possui um excelente ritmo e mistura nos momentos certos o drama da situação vivida. Tratando de temas difíceis e polêmicos como gravidez na adolescência, aborto e adoção, de forma bastante descontraída.

4º Meninas Malvadas
Já houve um tempo em que Lindsay Lohan era conhecida por sua atuação e não por chutar o balde em festas ou por seus namoros controversos. O filme de 2004, escrito pela comediante americana Tina Fey, traz também a atriz Rachel McAdams no papel de Regina George, a rainha malcriada do colégio.

3º 10 Coisas que Eu Odeio em Você
Versão adolescente de A Megera Domada de Shakespeare, esse filme de 1997 revelou Heath Ledger ao mundo. Nada como um casal de rebeldes, um nerd apaixonado, uma garota popular e [quase] inalcançável, um pai hiper neurótico, entre outras confusões para fazer uma trama teen ideal.

2º Segundas Intenções
Se a fórmula de fazer releituras de sucessos anteriores em versão teen dá certo, então tenha certeza de que ela será explorada até a última gota. O filme [e livro] em questão aqui reaproveitado, ou usado como inspiraçao, é Ligações Perigosas. Esta versão de 1999 mostra um grupo de adolescentes de classe alta - pré Gossip Girl - envolvidos em um perigoso jogo de sedução. Segundas Intenções rendeu continuações extremamente bisonhas que tentaram, e só tentaram mesmo, alcançar o sucesso do 1º.

1º Harry Potter
Não importa o capítulo. Depois dele nenhum colégio interno foi visto da mesma forma! E muitos desejaram ter poderes mágicos. Baseados nos livros homônimos da série de aventuras fantásticas criadas pela escritora britânica J. K. Rowling, os filmes formam hoje a franquia cinemátográfica de maior sucesso de todos os tempos. Tendo mantido, e até melhorado, a qualidade em cada sequência.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mais "Pessoal", Menos "Personal"

Como se não bastasse as milhares de pessoas que se aventuram em sites especializados para “arrumar” um relacionamento (o que não tenho nada contra, que fique claro), vi recentemente, em algum lugar que não me recordo, provavelmente num desses programas de domingo da TV, que foi criada uma nova forma de prestação de serviço: o “amigo de aluguel”. Dei uma pesquisada no Google, e descobri que já até existe um nome em Inglês para a tal atividade: “personal friend”. O que me fez pensar... Afinal, existe algum “friend” que não seja “personal”? O pleonasmo foi proposital, para forjar uma afinidade com “personal trainer”? Não seria mais adequado chamar a tal profissão de “friend for rent”?
E o que seria isso? É exatamente o que aparenta: pessoas que se propõem a exercer o papel de amigo mediante o pagamento de honorários!
E eu me pergunto, a que ponto chegou a solidão das pessoas?
A idéia em si não é tão ruim quanto parece num primeiro momento (e um primeiro momento bem pré-julgatório, eu diria, já que há quem confunda a atividade até, em alguns casos, erroneamente, com prostituição). Mas segundo constava em tudo o que li, há até um código de ética já estabelecido para a nova “profissão”. Por exemplo, as principais atribuições de um amigo de aluguel é ir a cinemas e teatros com seus clientes, fazer refeições, ouvir os problemas e queixas do cliente, e quando tem condições acaba dando sua opinião, aconselhando, influenciando a vida do outro. Acontece que nem sempre as pessoas têm a disponibilidade de ir caminhar calmamente no parque, às três horas da tarde.
Um amigo de aluguel (este nome, definitivamente, é péssimo), contudo, não vai ter que se desviar de sua rotina profissional para amparar quem precise bater um papo para aliviar a dor de corno, ou para dividir a angústia e a ansiedade geradas por uma mudança iminente: passar o tempo falando com as pessoas sobre isso é a sua rotina profissional. Há ainda caso de estadas curtas em cidades estranhas (no sentido de desconhecidas, não necessariamente de esquisitas), quando alguém com menos facilidade de relacionar-se poderia se sentir extremamente solitário. Sem falar que a pessoa pode precisar de quem a leve para jantar, divertir-se, quem a guie nos programas culturais pela cidade.
Ainda assim, pra mim, é complicado pensar que podemos por preço em uma amizade.
Dinheiro nenhum no mundo pode pagar o valor de um amigo de verdade. E é difícil pensar que existem pessoas com tanta dificuldade de se relacionar com outras ao ponto de precisar pagar para ter algo que vale muito mais à pena quando se é conquistado.
Minha amizade não tem preço, é algo que eu dou sem esperar nada em troca. O “pagamento” pela minha amizade é meu amigo aceitar receber o Amor que o dedico. O significado da palavra Amizade, etimologicamente falando, é “sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual, além de ser entendimento, concordância”. Ora, meus sentimentos não estão à venda, e acredito que tampouco estão os de todos os amigos que tenho! (os quais acredito serem os melhores amigos do Universo, e esta não é uma metáfora). Sem falar que não consigo imaginar passar tempo com alguém que está mais interessada no meu dinheiro do que no que realmente penso ou sinto.
Sei que, em muitas situações, uma pessoa precisa de outra para desabafar, para falar sem ser interrompida, e até preferem fazer isso com estranhos, evitando o julgamento dos outros, mas não é pra isso que servem os psicólogos, por exemplo?
Eu confesso que até acho legal o fato de existir seres humanos que se dediquem à atividade de ouvir outras pessoas, mesmo que esteja recebendo por isso. Só não dá é pra confundir papéis, e querer substituir anos de estudo e preparo (necessários para formar um psicólogo) por boa vontade e tempo livre: certas coisas precisam ser tratadas por profissionais, e cabe não só ao prestador de serviços esse discernimento, mas em grande parte também à principal parte dessa equação, o cliente.

Dica de cinema de hoje... Não Há!!!
TPM fortíssima, tirou a minha inspiração para filmes!
Nem sei como consegui escrever isso (provavelmente, socando o teclado!)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Essa falta de inspiração...

Sabe aqueles dias em que você realmente quer e precisa escrever algo, mas não tem ideia sobre o quê?
Todos os temas que surgem à sua cabeça parcem idiotas ou insuficientes para serem desenvolvidos.
Você vai à rua e volta, dorme e acorda, vê tevê ou lê algo na internet, e nada... maior ainda é vazio mental, pelo menos na área relacionada às idéias!
Pensa em como essa década foi improdutiva para o rock, ou em como seria bom viajar, em todos os sentidos da palavra. Pensa em reeditar-se, plagiar-se ou, simplesmente, repostar-se [torcendo para que ngm repare!]. Uma música, uma poesia, relacionamentos amorosos e seus fracassos [ou sucessos]... Uma reclamação pelos milhares de exames pedidos pela médica, ou um texto sobre a frustração que segue os quilos adquiridos depois da passagem do coelhinho de Páscoa.
Talvez só uma dica de filme. Talvez uma oração pelas vítimas das enchentes e deslizamentos. Talvez outra história do passado. Talvez uma bronca nos políticos que não votaram a Lei Ficha Limpa. Talvez um email bonitinho, ou uma piada... ou qualquer coisa. E nada!
Preciso falar, preciso gritar, me expressar.... mas até agora, nada! Onde estão os assuntos inteligentes que sumiram há dias? Fugiram?
Eu quero só um tema!...
Então, escrevo sobre o processo mental enlouquecido, só pra não mais olhar praquele espaço em branco diante dos meus olhos... e pensando eu que dormiria cedo... Acabei consumida pela negação ao vazio e fiquei, mais uma noite passando frio, em frente ao computador! Aiai...

Dica de Hoje: Ilha do Medo
Suspense à moda antiga, sem tanta ação e mais voltado à trama psicológica. O filme é cheio de referências, como o início enevoado que te remete à Taxi Driver, ou a trilha sonora que lembra O Iluminado. Te mantem interessado até o fim. Muito boa direção e atuações [até Mark Ruffalo conseguiu convencer!]. Mas uma dobradinha de qualidade de Scorcese e DiCaprio!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Diário antigo de histórias infelizes

Eu acho que foi no começo de setembro. O ano era 2006, mas não lembro da data exata. Só sei que era um domingo de manhã... Foi a primeira vez que vi seu rosto perfeito.
Por semanas eu o admirei sem que ele sequer me notasse. E eu não sabia o seu nome, ou sua idade, ou onde vivia. Nada além do seu talento com instrumentos musicais. Guitarra, teclado bateria... Qualquer coisa que ele tocava, soava bem aos meus ouvidos.
Eu ficava me perguntando como eu não o tinha visto antes, como eu me aproximaria dele, como é que ele me enxergaria.
O tempo passou e descobri muito sobre aquela pessoa carismática que ocupava meus pensamentos de forma assustadora. Inclusive seus sonhos e planos. Planos até de ir embora dali, daquela cidade... Cometi o erro fatal de me tornar a amiga.
Ele... com seu enorme sorriso, era o garoto popular, engraçado e carinhoso que todos (as) amavam e eu... eu era a gordinha desajeitada que quase ninguém sabia o nome. Mas ele sabia. Só que todo o tempo passado com ele era agridoce, porque eu desejava muito mais do que ele me oferecia... eu precisava de muito mais.
Parecia um enlado adolescente americano, só que dessa vez não haveria um final feliz, ou pelo menos não pra minha personagem.
Eu era a garota next-door que ia terminar como madrinha de casamento e não como noiva...

[to be continued]

Dica de hoje: Lendas da Paixão
A princípio parece um filminho mais ou menos produzido unica e exclusivamente para fazer um Brad Pitt em início de carreira brilhar. Mas a história dessa família é muito mais profunda do que isso.
Bem filmado, bem fotografado e com um roteiro que não deixa a desejar, o filme mostra o relacionamento de três irmãos de temperamentos muito diferentes que oscila entre amor e ódio. E como a paixão pode ser devastadora na vida de algumas pessoas.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A complicada vida das mulheres

Se a gente fica na nossa, está dando uma de difícil;
Se se insinua, é uma mulher atirada;
Se a gente põe limitações no namoro, é autoritária;
Se concorda com o que o namorado diz, é uma boba;
Se a mulher batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa;
Se não tá nem aí pra isso, é dondoca;
Se a gente adora falar em política e economia, é feminista;
Se não se liga nesses assuntos, é desinformada;
Se a mulher corre pra matar uma barata, não é feminina;
Se corre de uma barata, é fresca;
Se a gente adora roupas e cosméticos, é fútil;
Se não gosta, é desleixada;
Se a gente quer ter 4 filhos, é uma inconseqüente maluca;
Se só quer ter 1, não tem senso maternal;
Se a gente fala mais alto que ele, é uma descontrolada;
Se a gente fala mais baixo, é subserviente;

E depois vem dizer que mulher é que é complicada!

[Texto recebido por email]


Filme de hoje, dedicado às mulheres, é Muito Bem Acompanhada
São muitas as frases de efeito para nós garotas nesse filme... mas a que mais me marcou, e creio seja o tema do filme é a que diz que “Toda mulher tem a vida sentimental que deseja”.
No filme, Kat Ellis (Debra Messing) volta à casa dos seus pais, em Londres, para o casamento da irmã. Com medo de encarar um encontro com o ex-noivo, que lhe deu um fora dois anos antes, ela contrata o acompanhante Nick Mercer (Dermot Mulroney) para fingir ser seu namorado.

Todo o resto é meio previsível, e é exatamente isso que faz com que esse filme seja irresistível para garotas [Chick Flick em toda a essência]. Sei que muitos não deram crédito a esse filme que chegou direto às locadoras, e ele até pode não estar entre os melhores tecnicamente, mas eu o amo assim mesmo! :D