"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Desculpe, mas estou vivendo!

Cansei de ficar presa ao Passado.
Cansei de me preocupar com o Futuro.
Tô vivendo o Hoje!
Desculpe, mas não tenho tempo pra chorar.
Sinto muito, mas não dá mais pra deixar a Tristeza entrar.
Nem os seus amigos: Desânimo e Frustração.
A Alegria encheu todo o lugar. E já foi muito difícil expulsar a Melancolia.
Tô vivendo o Agora!
Tô agarrando o que realmente importa,
Tô flertando com Esse Momento e deixando a Felicidade me beijar...
Já perdi muito tempo, e não dá mais pra esperar.
Parei de pensar, parei de sofrer, parei de só sonhar
Tô vivendo!
...


Dica de hoje:
O diabo veste Prada
Andy Sachs (Anne Hathaway), universitária recém-formada que sonha em ser escritora e colaborar em revistas como a New Yorker, acaba caindo de pára-quedas na redação da Runway, a maior revista de moda do mundo. Contratada como assistente da editora-chefe, Miranda Priestly (Meryl Streep - inspiradíssima, como uma bitch odiável, ao nível das piores figuras de Bette Davis), Andy tem que lidar com os seus caprichos, exigências e chiliques, tentando sobreviver em um mundo à parte do seu.
A história é, na verdade, uma grande discussão sobre a adaptação do ser humano ao meio, sobre as concessões que todos fazemos para encarar a vida real e o quanto isso afeta nossa própria dignidade.
Vale a pena conferir!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ode à teoria de Platão

Olá!
Eu preciso saber se você me ouve.
Olá!
Se quiser estar mais perto, me avise, e nunca mais deixarei que você se afaste.
Só não me pergunte o que sinto, pois dos sentimentos não se falam. Sentimentos se demonstram.
Confie em mim, pois nunca dei motivos para não fazê-lo.
E espero que o meu Eu te seja suficiente...
Porque cada pequena coisa que você faz, faz com que eu valorize mais quem você é.
E cada pequena coisa que você diz, faz com que eu sinta o que sinto.
E não há uma forma exata de mostrar isso. Não há uma forma correta de apontar.
Porque são as coisas que você faz...
Não me pergunte o porquê, apenas compartilhe isso comigo.
Pois, às vezes, o não-falar pode ser tão bom...
Mas se você precisa de um motivo, talvez seja o seu sorriso, ou seu caráter, ou seu coração.
A razão realmente não me importa.
O que conta é que eu simplesmente não posso te ignorar...
Não posso ignorar as pequenas coisas que você faz!
...


Dei uma sumida, mas tô tentando voltar!
Só que a enorme quantidade de coisas q tenho feito ao mesmo tempo tem me tirado um pouquinho desta página que tanto amo, tem me afastado até das salas da grande tela... :(
Essa semana, no entanto, dei uma escapulida e assisti Robin Hood. Confesso que fiquei surpresa com a nova abordagem, não tinha lido a sinopse nem nada, na verdade o filme nem era a 1ª opção, mas cheguei atrasada e perdi a sessão de Alice... de novo, e entre ele e HF2, ele acabou sendo o escolhido.
Mas o filme é bem legal. Não fiquei muito convencida em ver Russell Crowe como Robin Hood, não pela atuação, mas pelo conjunto, porque ainda que ele esteja um coroa gato, ele está coroa, e meio parrudo, diferente da imagem que sempre tive do Príncipe dos Ladrões. Ainda assim, boas cenas de ação, direção bem com a cara de Ridley Scott e a sempre ótima Cate Blanchett garantem a diversão. Então, eu recomendo! :D

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Daltônica

Eu sou Daltônica. Café preto e ovo branco.
Arraste-me para fora de mim mesma.
Eu estou pronta. Eu estou pronta. Eu estou pronta. Eu estou...
“Meu português”, imobilizado e com a língua travada. Gaguejo trêmulo e sem firmeza.
Eu estou coberta por uma casca. Ninguém pode entrar.
Arraste-me para fora de mim mesma.
Eu estou embrulhada, desembrulhada e desembrulhando.
Eu sou...
Daltônica. Café preto e ovo branco.
Arraste-me para fora de mim mesma.
Eu estou pronta. Eu estou pronta. Eu estou pronta.
Eu estou... bem.
Eu estou bem!

[Colorblind]

Pensamentos...

Às vezes [ou sempre] nosso pensamento é mais rápido do que nossos dedos ou nossa fala.
Me entristece não ser capaz de expor tudo o que surge no turbilhão de pensamentos. Mas me entristece mais ainda ter ficado tanto tempo presa no passado e no “e se”.
Quando amamos somente aquilo que já passou, isso nos torna pessoas melancólicas, e a melancolia nos torna pessoas infelizes.
A felicidade é algo subjetivo e que deve ser conquistada no dia a dia. Algo que precisa ser trabalhado em nossa mente, que deve ser vindo de dentro pra fora e não o oposto. Não é algo que deve surgir a partir de um acontecimento específico.
Quando dependemos de acontecimentos e circunstâncias estamos fatalmente condenados às tristezas, já que infelizmente estas são as predominantes no nosso cotidiano.
Mas hoje nem a disciplina mental, nem chocolate, nem Friends, nem o amor que sinto por Jesus conseguiram me ajudar... estou triste de verdade!

É o poder das palavras: elas podem tanto dar vida quanto matar!


Falando de cinema, o filme de hoje é  Razão e Sensibilidade
Adaptação do livro homônimo de Jane Austen, o filme é magnífico.
Fotografia e atuações excepcionais, sem falar na direção de Ang Lee, que conseguiu capturar a essência do livro [que realmente passeia pelo drama, pelo romance e também pela comédia], e com grande sensibilidade conseguiu focar os sentimentos humanos.
Eu AMO!

domingo, 2 de maio de 2010

Casa Vazia

A casa está vazia. Quase posso cortar o silêncio com uma faca... E eu não quero me acostumar a esquecer!
Como é difícil encarar o fim de um ciclo! Nosso egoísmo nos aprisiona nas imagens passadas e nos faz sofrer com o pensamento daquilo não possuimos mais. A tristeza não vem da partida e sim da perda. É o nosso sentimento de posse que fica ferido e não o nosso coração. Pois quando amamos alguém de verdade desejamos o melhor para essa pessoa, ainda que não seja ao nosso lado. Mas a partir do momento que nos amamos em primeiro lugar fazemos de tudo para que nossos desejos e vontades sejam supridos, ainda que em detrimento da felicidade do outro. Queremos ter aquele a quem amamos para satisfazer nosso anseio, o nosso interior, independente dessa ser a vontade da outra pessoa ou não. Às vezes, até corremos atrás, batalhamos por um relacionamento falido, em busca da nossa satisfação. Da nossa PRÓPRIA felicidade... Sendo assim, o humilhar-se por alguém não demonstra amor pelo outro e sim por nós mesmos. Além de uma grande falta de vergonha na cara!

Filme: Diário de uma Paixão >> Só pq minha amiga Daiana não pára de falar dele!
E sim, todas nós queremos um Noah!