"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Moda do Oscar

Para aqueles que curtem cinema, existem alguns aspectos relacionados ao Oscar que já se tornaram um clássico:
* Apostar em quem vai ganhar o quê.
Ainda que essa aposta não envolva dinheiro, ou qualquer outra coisa. Apostamos só pra saber se vamos acertar ou não.
* Torcer pelos seus favoritos.
Você aposta em quem você acredita que vai vencer, mas o fato é que cada um tem seus preferidos, e torcer por eles pode ser um bom divertimento.
* Reclamar da Academia por injustiçar seus favoritos.
É como em uma partida de futebol em que temos certeza que o árbitro está roubando. Ficamos indignados e protestamos - às vezes, arduamente. Mesmo que isso não vá mudar em nada o resultado.
* Ficar feliz quando seu favorito ganha. Ainda que eles não tenham ideia disso.
Você admira o trabalho de alguém e isso faz com que você queira que esse alguém seja reconhecido. É como se nós fôssemos reconhecidos pelo nosso bom-gosto (:P)
* Observar a Moda.
Moda é, definitivamente, a segunda coisa mais importante, depois dos ganhadores. Ah, esse Tapete Vermelho!
Não sei se os homens compartilham esse desejo de ver o que cada um dos seus astros prediletos vai estar vestindo, mas para as mulheres isso é um Must See!
Atrizes são praticamente imortalizadas por se vestir bem, ou mal - Bjork que o diga!
Por isso, resolvi postar a lista das melhores e piores dos Academy Awards 2011.

As que acertaram:






1º Empate técnico entre Michelle Willians e Mila Kunis - Cabelo, Maquiagem e Vestidos Impecáveis
2º Halle Berry - Acertou no estilo romântico.
3º Gwyneth Paltrow - Moderníssima.
4º Reese Witherspoon - Clássica, cabelo maravilhoso.
5º Natalie Portman - Chique. A gravidez não foi um problema.
6º Sandra Bullock - Linda e elegante.

As que erraram:






1º Florence Welch - Descabelada demais, pastel demais.
2º Nicole Kidman - O vestido era simplesmente estranho e o cabelo... parecia que ela tinha acabado de separar um briga.
3º Jennifer Lawrence - Baywatch?
4º Helena Bohan Carter - Até estava compostada pro seu padrão, mas ainda não foi dessa vez.
5º Cate Blanched - Estranho no busto, parece um porta-retrato.
6º Amy Adams - Conservador demais, com brilho demais e o cabelo toda hora caia no rosto.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Filme da Semana: Cisne Negro

Cisne Negro, thriller psicológico de Darren Aronofsky (Réquiem para um Sonho, O Lutador), conta a história de Nina Sayers (Natalie Portman), uma bailarina obsecada por perfeição e que sonha em ser a estrela da companhia de Ballet da Cidade de Nova York, dirigida por Thomas Leroy (Vincent Cassel). Com a aposentadoria forçada de Beth MacIntyre (Winona Ryder), considerada velha, e a remontagem de O Lago dos Cisnes, ela tem a oportunidade perfeita para alcançar seu objetivo.
Doce, meiga e vulnerável, Nina seria a exata personificação de Odette - o Cisne Branco. O grande desafio seria encenar o poder e sensualidade de Odile - o Cisne Negro.
O medo de não conseguir viver a Rainha dos Cisnes só aumenta com a chegada da novata Lily (Mila Kunis - esnobada pelo Oscar), que é uma ameaça aos olhos de Nina, principalmente por ter a postura sedutora que ela mesma não consegue alcançar, e por abrir mão da técnica dando lugar à espontaneidade.
Desde o prólogo, o espectador é convidado a entrar no sonho de Nina. Que, por não conseguir administrar razão e emoção, a cobrança do diretor, a supervisão de sua mãe superprotetora e suas próprias inseguranças, torna-se um pesadelo. E, pelo esforço em transformar-se nesse personagem, a vemos sucumbrir à pressão.
Não se deixe enganar, o balé é só um pano de fundo. Cisne Negro é muito mais que um filme de menina, tenha certeza disso!



O filme foi indicado a 5 Academy Awards:
Melhor Filme
Melhor Direção - Darren Aronofsky
Melhor Atriz - Natalie Portman
Melhor Edição
Melhor Fotografia

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Será...?

Será mesmo que existem relacionamentos que irão te marcar pelo resto da sua vida?
Será mesmo que existem pessoas que vc nunca mais vai esquecer?
Será que existem relacionamentos que se tornam a base de comparação pra tudo que surgir depois?
Será que vc realmente só ama uma pessoa na vida e tenta se acostumar com o gostar muito de uma outra que possa surgir e forçar o coração a preencher um espaço que, na verdade, estará vazio para sempre?
Ou pior, com a fotografia de alguém que já habitou ali.
Será que nem o tempo nem a distância podem arrancar um sentimento do seu peito?
Mesmo que esse sentimento seja obcessão, teimosia, inconformismo?
Como é possível se apegar a algo que vc comprovou que não deu certo?
Ou será que, simplesmente, escolhemos não esquecer?
Será que isso tudo faz sentido?
Será que terminar um relacionamento problemático com alguém que vc ama é realmente a coisa certa?
Será que alguma dessas perguntas têm resposta?
Será que eu já não conheço a resposta pra todas elas?
Será? Será? Será?
Às vezes, bate aquele medo de ter feito uma grande cagada...
Mas depois acho que, na realidade, o medo é de seguir em frente.
O problema do tempo é que ele é implacável. Não perdoa ninguém.
E uma oportunidade perdida é como uma palavra dita ou uma flecha lançada: (infelizmente) não volta atrás!
E eu agora sinto saudade e nostalgia de um tempo que não volta mais.
Sem tristezas... só dúvidas.

Filme de hoje: Encantada
Sim, um conto de fadas! Enganoso, divertido, musicado, descomplicado, com animais falantes e, principalmente, com final feliz (para sempre!)
Assista! Porque, na pior das hipóteses, você vai terminar sorrindo!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por inteiro

Eu não sei viver só um pouco das coisas.
Eu não sei me dar pela metade.
Eu tenho necessidade de intensidade.
Tentei aprender a ter cautela, a ser cuidadosa com meu coração e com a minha mente.
Desisti...
Eu não quero ser feliz à prestação. Isso pra mim não é suficiente!
Eu quero mais!
Eu preciso de mais!
Pode me chamar de sonhadora, de olho grande, de louca, ou do que for.
Cante pra Satisfaction na altura que quizer.
Eu realmente não a tenho... não com migalhas.
É por isso que eu mergulho de cabeça em tudo.
E quando eu quebro a  cara, eu quebro o corpo todo. Sem reservas.
Se eu me entristeço, é por completo.
Mas quando eu chego onde quero, a felicidade é por inteiro!
Porque eu não sei viver pela metade.
Eu não sei amar pela metade.
Eu quero muito mais que isso.
Eu quero ser feliz por inteiro!