"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E em noite de eclipse...

... eu acabei sofrendo por causa de um lobisomem!
Mas que fique claro, que esse sofrimento não tem nada a ver com o chato do Jacob Black (ou tem?).
Pra início de conversa, eu perdi o eclipse da lua por pensar que estavam falando de Crepúsculo...
Mentira, perdi pq estava assistindo A Garota da Capa Vermelha, e por mais que eu tivesse sido informada que era parecido com a historinha de Edward e Bella, fui vencida pela curiosidade e acabei indo conferir. O que me leva ao dito sofrimento.... já que o filme todo é sofrível e seu maior mérito seja o fato de eu não ter advinhado quem era o tal lobo!
O filme faz uma releitura da história infantil de Chapeuzinho Vermelho para o público adolescente de nossos tempos - o mesmo que idolatra esses vampiros otários de hoje em dia.
Mas as semelhanças não ficam só no lobo. Além de ser dirigido por Catherine Hardwicke - a mesma que dirigiu (quem adivinha?!) Crespúsculo - conta, também, com a presença de Bily Burke, o ator que interpreta o pai de Bella, e que aqui também faz o pai da protagonista, que se chama Valerie, mas talvez pudesse até chamar-se Linda - para fazer par com a Bella. 
Enfim, muito suspiro, muito amor virginal, um amor impossível e uma criatura perigosa - está montada a fórmula barata a ser seguida.
Valerie é interpretada por Amanda Seyfried, atriz de belos olhos arregalados. Ela é apaixonada por Peter (Shiloh Fernandez), um rapaz pobre, mas está noiva de Henry (Max Irons), que é rico e sem sal. Eles vivem numa aldeia da Idade Média - bem podia ser no presente em outro país, ou nas sobras de cenário de A Vila -, ela e seu povoado sofrem de um grande mal.
Em noites de lua cheia, são atacados por um lobo mau, um lobisomem ou uma criatura semelhante, isso só vamos descobrir mais tarde. Para evitar mortes, sacrificam-se animais. O povoado vive sob medo constante. A situação piora quando a irmã mais velha de Valerie é morta pela criatura.
Crepúsculo não foi o responsável por inventar metáforas para simbolizar o despertar sexual. Desde sua concepção, a história de Chapeuzinho Vermelho representa o mesmo em seus símbolos, o medo do predador de outro sexo e a perda da pureza, da inocência. O que alguns filmes fizeram - e nesse pacote inclua-se "A Garota da Capa Vermelha" - foi eliminar qualquer profundidade e transformar a história numa trama de amor espiritual, pois a concretização carnal custa a acontecer - quando acontece.
 Pode até ser considerado bom pelos superromânticos, mas para os fãs de cinema, deixa muito a desejar!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

I can‘t get no...

Estranha a sensação de que a vida se repete...
Mesmo sabendo que não, mesmo parecendo que sim.
Você trabalha, come, dorme, vai ao cinema, assiste ao futebol
Rotina, rotina, rotina
E eu continuo com essa  terrível sensação de insatisfação
Que não é constante, mas crônica
Assim como o dinheiro
Assim como a felicidade
E, ao mesmo tempo, diferente de ambos
Still no satisfaction!