Pouco tempo desta vez. Melhor.
Nestas ocasiões, porém, o coração bate fora do peito.
Não escrevo pra ninguém, só pra mim. É puro egoísmo, ou egocentrismo, ou o que vc quiser chamar. Já não me importa. É só pra mim.
Por onde passo vejo corações e bandeiras. A alegria é passageira. É como um porre: te entorpece por um tempo e depois você é arremessado de volta à realidade. Não passa de ilusão.
Um amigo me dá colo. Eu como, bebo, mas não quero trabalhar. Sair da cama, de repente, se tornou algo tão difícil.
Depressão? Provavelmente, não. Pois esse é um sentimento que vai e vem, como a maré, como a lua. Inconstante.
Frustração. Certamente, uma palavra que combina, unindo-se com as de Salomão: a esperança que se adia entristece o coração.
Cansaso. Significa que o peso sobre o coração e o caminho percorrido ate então se tornaram muito extensos ao ponto de eu não conseguir mais andar. Por isso tenho me arrastado e me agarrado a qualquer coisa que me traga força. Força essa que tem me faltado até pra escrever...
Quem dera, realmente o coração estivesse fora do peito. Então essa rua voltaria a ser como outra qualquer. E essa dor não existiria.
Será que o bater de asas de uma borboleta há 3 anos do outro lado do mundo causou isso em minha vida?
Filme do dia: Efeito Borboleta