"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

sexta-feira, 18 de março de 2011

Somos diferente. Somos iguais.

Por que que existem regras mesmo?
Pessoas são diferentes, vivem vidas diferentes
E, embora, no fim das contas, muitos busquem coisas parecidas, cada indivíduo é único.
Então por que tudo a nossa volta parece querer nos padronizar?
E pouco a pouco as pessoas se tornam necessitosas de bens, vítimas da moda, escravas da balança, desesperadas por amor...
E ai daquele que é diferente!
As pessoas são o que são. Ponto.
Não deviam ser julgadas, rotuladas, categorizadas, recriminadas, padronizadas.
Deviam ser amadas. Deviam ser aceitas. E só.
Loucuras saudáveis me interessam.
E há tempo para todas essas coisas.
Tempo de ser diferente. Tempo de ser igual.
Mas precisamos de tempo para sermos nós mesmos.
Quero coisas diferentes. Quero coisas iguais.
Quero liberdade pra querer o que eu quiser.
Humor, ironia, sarcasmo e coisas ilógicas me acompanham.
Flashes, fragmentos, contrariedade à estética.
Eu ainda vivo o Modernismo.
Casamento, príncipes encantados e belas mansões.
Eu ainda vivo o Romantismo.
Eu ainda vivo.

Falando de pessoas diferentes, hoje vou indicar Vicky Cristina Barcelona
E que, na verdade, deveria ser chamado de Vicky Cristina Juan Maria Barcelona.
É sempre bom ver um filme com cenário diferente, longe dos costumeiros de Hollywood principalmente de Nova York, que durante muitos anos foi o cenário favorito de Woody Allen, que agora, em sua fase europeia, nos entrega uma bela fotografia da Cidade de Miró.
Apesar de ter uma narração em off exagerada, que quase compromete o ritmo da comédia, o filme em si é bem legal.
Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) são amigas e passam férias em Barcelona. Elas têm diferentes visões sobre a vida. Vicky está estudando para seu mestrado, é noiva e sensata nas questões do amor. Cristina é movida a emoção e ainda busca sua vocação.
Mas mesmo tão diferentes ambas se apaixonam por Juan Antonio (Javier Barden), um artista que vive um tempestuoso relacionamento com sua ex-mulher.
O excesso de sinceridade de Juan Antonio nos desconserta em alguns momentos, mas seu personagem acaba perdendo um pouco o fôlego, o que definitivamente não se pode dizer de Maria Elena (Penelope Cruz em ótima atuação - e eu nem gosto dela, mas devo admitir), passional, descompensada, totalmente louca.
Enfim, pessoas beem diferentes, contando uma mesma história.

Um comentário:

Martha Miranda disse...

Ser diferente é normal!! hehe Aé...fui na locadora e quase aluguei esse filme, mas minha irmã não quis! :( na próxima alugo! parece ser muito bom! Bjus e ótimo post!!