"Para quem não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve."

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um post de ‘família’

Sério, é impossível não se encantar com eles!
Eles pulam, correm, latem, miam, gemem, e emitem outros sons.
Rolam pelo chão, se alongam de várias maneiras, fazem de tudo pra chamar sua atenção.
Eles são bizonhos, têm comportamento estranho, soltam pêlos, mas sabem exatamente o que querem: Carinho.
Ainda que seja uns dos outros
Bichos de estimação são fascinantes
E cada um daqueles que alegam não gostar deles é porque nunca se deixaram conhecer por um deles.
E eu sei que quem criou a expressão ‘Como cães e gatos’ queria dar a ideia de seres que nasceram para brigar e não conviver entre si, mas adivinhe só: O amor vence as diferenças

Conheçam as minhas ‘filhas’: Lola e Nem
:)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Somos diferente. Somos iguais.

Por que que existem regras mesmo?
Pessoas são diferentes, vivem vidas diferentes
E, embora, no fim das contas, muitos busquem coisas parecidas, cada indivíduo é único.
Então por que tudo a nossa volta parece querer nos padronizar?
E pouco a pouco as pessoas se tornam necessitosas de bens, vítimas da moda, escravas da balança, desesperadas por amor...
E ai daquele que é diferente!
As pessoas são o que são. Ponto.
Não deviam ser julgadas, rotuladas, categorizadas, recriminadas, padronizadas.
Deviam ser amadas. Deviam ser aceitas. E só.
Loucuras saudáveis me interessam.
E há tempo para todas essas coisas.
Tempo de ser diferente. Tempo de ser igual.
Mas precisamos de tempo para sermos nós mesmos.
Quero coisas diferentes. Quero coisas iguais.
Quero liberdade pra querer o que eu quiser.
Humor, ironia, sarcasmo e coisas ilógicas me acompanham.
Flashes, fragmentos, contrariedade à estética.
Eu ainda vivo o Modernismo.
Casamento, príncipes encantados e belas mansões.
Eu ainda vivo o Romantismo.
Eu ainda vivo.

Falando de pessoas diferentes, hoje vou indicar Vicky Cristina Barcelona
E que, na verdade, deveria ser chamado de Vicky Cristina Juan Maria Barcelona.
É sempre bom ver um filme com cenário diferente, longe dos costumeiros de Hollywood principalmente de Nova York, que durante muitos anos foi o cenário favorito de Woody Allen, que agora, em sua fase europeia, nos entrega uma bela fotografia da Cidade de Miró.
Apesar de ter uma narração em off exagerada, que quase compromete o ritmo da comédia, o filme em si é bem legal.
Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) são amigas e passam férias em Barcelona. Elas têm diferentes visões sobre a vida. Vicky está estudando para seu mestrado, é noiva e sensata nas questões do amor. Cristina é movida a emoção e ainda busca sua vocação.
Mas mesmo tão diferentes ambas se apaixonam por Juan Antonio (Javier Barden), um artista que vive um tempestuoso relacionamento com sua ex-mulher.
O excesso de sinceridade de Juan Antonio nos desconserta em alguns momentos, mas seu personagem acaba perdendo um pouco o fôlego, o que definitivamente não se pode dizer de Maria Elena (Penelope Cruz em ótima atuação - e eu nem gosto dela, mas devo admitir), passional, descompensada, totalmente louca.
Enfim, pessoas beem diferentes, contando uma mesma história.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Os Esnobados

Não se pode agradar a todos. Fato. Especialmente quando se trata de filmes.
A rejeição pode acontecer aom qualquer um de nós, mortais ou astros da grande tela. E quem já foi esnobado, independete da situação, sabe como é a sensação - no mínimo - desconfortável/desagradável que isso traz.
Possuimos dentro de nós algo terrível chamado Ego que gosta quando somos reconhecidos pelo que fazemos. Ainda que esse algo seja um ovo frito.
Para o ser humano, o aplauso é como uma droga, e também um incentivo para continuarmos em frente. Afinal, quem gosta de receber uma crítica negativa?
Se uma garota muda o cabelo ou usa uma roupa nova (que provavelmente ela passou horas escolhendo), é obrigatório que o namorado repare. Os homens, também não são muito diferentes, necessitam ser constantemente elogiados para sentirem-se, mesmo que não sejam - e nunca diga que eles não são - O CARA.
O fato é que, muitos de nós, seres humanos, somos movidos por uma constante necessidade de se destacar em meio a multidão, e um reconhecimento tem o poder de fazer isso, mesmo que por um breve momento.

Mas enfim, vamos olhar isso por um ângulo Hollywoodiano. Afinal, nesse blog se fala sobre cinema, uai!
Quase Todos os anos, nós fãs da sétima arte, reclamamos que a Academia esnobou alguns de nossos favoritos. Por isso, resolvi fazer uma listinha com a minha opinião sobre alguns dos grandes esnobados pelo Oscar:

Christopher Nolan (A Origem - 2011)
Filmes incríveis se dirigem sozinhos, certo?
Bem, parece que esse é o pensamento da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Em 2009, O Cavaleiro das Trevas foi recorde de bilheteria, além de ter sido indicado a todas as premiações promovidas por sindicatos. Entretanto, quando chegou a vez da famigerada “Academia”, seus membros fecharam os olhos para o fenômeno pop, assim como para seu diretor. Pensamos: talvez os membros votantes tenham medo de morcego.
Em 2011, entretanto, o mesmo e amado pelo público diretor tem seu filme indicado a oito estatuetas douradas, e dessas, quatro são conquistadas (deveria ter sido mais, mas enfim...), mas ele mesmo nem sequer foi lembrado. Faz sentido?

Leonardo DiCaprio (Titanic - 1998)

Briguem comigo e digam o que quiser. Vou continuar reclamando.
Um filme grandioso não é feito apenas por efeitos especiais. Pelo contrário, efeitos especiais não são nada sem grandes atuações. E Titanic é o que é pela combinação desses fatores, adicionado a um diretor loucamente obsecado por perfeição.
Eu sei que o Oscar de Melhor Ator desse ano iria para Jack Nickolson de qualquer jeito, mas pelo menos uma indicação Leonardo merecia. Nem que fosse pelo fato de ser o responsável por quase metade do que o filme faturou na bilheteria, graças às adolescentes apaixonadas (como eu) que foram ao cinema 3, 4, 5 vezes para ver Jack Dawson.
Talvez ele merecesse mais ainda por Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road), mas eu nem quero pensar nisso.  rsrs 

Kate Hudson (Quase Famosos - 2001)
O filme autobiográfico de Cameron Crowe em si merecia mais que o Oscor de Melhor Roteito Original. Mas foi Kate quem realmente brilhou como Penny Lane. Infelizmente só as audiências e os críticos do mundo inteiro reconheceram isso.
Até se uma outra candidata ao Oscar de Melhor atriz coadjuvante desse ano tivesse ganhado a estatueta eu ficaria mais feliz, pq pra mim Marcia Gay Harden sempre foi uma canastrona - talvez esse tenha sido o seu único trabalho decente. E ainda assim, a Academia a premiou por uma boa atuação, enquanto outras atrizes entregaram ótimas performances. Lamentável.

Moulin Rouge e Nicole Kidman (2002)
O Oscar de 2002 pra mim, como fã, foi um fiasco total, fiquei quase completamente insatisfeita com o resultado.
Moulin Rouge trouxe de volta de forma esplendorosa os musicais, de maneira inteligente e inovadora. Usando apenas músicas já consagradas, coreografias grandiosas, cenários e figurinos deslumbrantes, é um deleite para os olhos e ouvidos. Uma obra-prima do cinema!
Nicole Kidman como Satine nos tira o fôlego não apenas por sua beleza quase irreal, mas pela qualidade de sua atuação.
Maior mancada da história da Academia.


E você, concorda comigo?